terça-feira, 4 de março de 2008

Em terra de cego ...

Mesmo depois de muitas feijoadas, o "Fenômeno" se tornou em 2006 o maior artilheiro de todas as Copas. Os craques são assim. Sem a forma física ideal, conseguem na malícia da maestria e no visgo do improviso decidir uma partida. Contudo, a limitação física de Ronaldo era algo muito real. Fazia-se necessário, portanto, um companheiro de ataque lépido e habilidoso, no caso, Robinho. Mas a dupla Gagueira-Zégalo não via assim. Ambos achavam que Adriano era a melhor opção. Deu no que deu ... O Rancho Nordestino se tornou então o palco triste da derrota do Brasil. Vimo-lo cheio e logo depois vazio, às moscas. Devo dizer, entretanto, que l'Imperatore jamais me enganou. E se observarmos bem o ataque da Azzurra nas últimas competições, saberemos por que o apelido foi conferido tão prontamente pela imprensa italiana. No São Paulo Adriano dá mostras de que é um jogador normal, de clube, no máximo um bom jogador, como tantos e tantos outros.

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