IR-AO-FUNDO,
a palavra que lemos.
Os anos, as palavras desde então.
Somos sempre os mesmos.
Sabes, o espaço é infinito,
sabes, não precisas voar,
sabes, o que se escreveu em teu olho
aprofunda-nos o fundo.
CELAN, Paul. "A Rosa-de-Ninguém". In: Cristal. Tradução de Claudia Cavalcanti. São Paulo: Ed. Iluminuras, 1999.
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