quinta-feira, 17 de julho de 2008

Instantes

Há intantes que são nossos; vivemos com eles. Em algibeiras líquidas, nós os guardamos, porque outros pintam e outros hão de pintar. No sonho colorido do pintor, eles aparecem imprimindo lágrimas, criando cores, ensejando traços, refazendo o desenho. Importam como força formadora e não como produto final. Conferem duração à gênese do tempo: vivimento real, eles formam e desformam. Nós os temos, mas sobretudo, procuramos.

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