quarta-feira, 23 de julho de 2008

Mar sonoro


Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.

A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.

ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner. Dia do Mar. Lisboa: Ática, 1947.

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