Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.A tua beleza aumenta quando estamos sósE tão fundo intimamente a tua vozSegue o mais secreto bailar do meu sonhoQue momentos há em que eu suponhoSeres um milagre criado só para mim.
ANDRESEN, Sophia de Mello Breyner.
Dia do Mar. Lisboa: Ática, 1947.
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