segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Aríetes

Alguns dos raros leitores comentaram o engajamento dos paluchiados deste, digamos assim, singelo blog. Nervos acirrados, três de outubro mostrará alguns dos rumos a seguir. As palavras, no entanto, seguem em seu processo de empobrecimento. São vilipendiadas todos os dias. O exercício da democracia e o papel da imprensa são torneados por nebulosos embustes. Do que se fala, há de se tirar a casca que embeleza, mas aboleta interesses vários. Este blog seria sujo, não fosse movido pela mera pretensão do exercício. Pensar sobre o pensamento. Tirar ensinamentos do que o pobre cotidiano nos murmura como ecos ou brisa do sublime. Penso em Esaú e Jacó. Nos dois lados da verdade, na multiplicidade da mentira. Quedo-me. Sei que é só exercício. Todavia, posicionar-se é preciso. Se é acerto, o tempo dirá, ao compor nossos destinos. Vou para  onde a sensibilidade aponta. Sem falseios. Sem carroças desgovernadas dentro de mim. Sei que amanhã será outro dia. Precioso mais que tudo, além da vida imediata. Como um soco no coração, quero provar do fruto crédulo das semeaduras.

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