terça-feira, 6 de julho de 2010

Sneijder e Lúcio (2010)

Embora, pela questão da meia, "a cena" de Roberto Carlos pareça mais grave, reparem que Lúcio não marcava ninguém, ninguém, ninguém, no lance que originou o segundo gol da Holanda. Só olhava. Torcia, talvez, pelo rebote, para que ele, mais uma vez puxasse, sem nenhuma técnica ou encanto, o contra-ataque. Roberto Carlos é bad boy; Lúcio, evangélico, como boa parte do elenco brasileiro, capitaneado pelo auxiliar Jorginho. Talvez, seja por aí que devamos interpretar o silêncio de todos. Ninguém perguntou onde estava o capitão. Copa do Mundo se joga com talento e não apenas com "vontade" e "raça". Reconheço o esforço do zagueiro. Não esqueço o lance bizarro de 2002 contra a Inglaterra. E muito menos o fato de que já tivemos zagueiros com muito mais categoria.

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